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Um certo Bacurí

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Poucas homenagens são tão justas como uma destinada a um ex-ídolo da Fiel que marcou na Curuzu.

Impossível não relembrar as atuações de Roberto Batista de Paula Filho com a camisa do Paysandu. Um paulista vindo do Canindé em 1974 para ganhar da exigente galera bicolor a credencial de ídolo, seja por seus lances genais – relembrados por quem o viu praticar seu futebol de primeira classe – ou por sua capacidade de marcar gols como um autêntico atacante, embora sendo volante, e por sinal um dos melhores da posição que já passaram pelo futebol paraense. Foram seis anos de clube e 73 gols marcados, garantindo o posto de 13º maior artilheiro do clube em todos os tempos, superando goleadores da estirpe de Marciano e Chico Spina (ambos com 42 gols na 27ª posição).

Ganhou do renomado treinador João Avelino o apelido de “Bacurí” (fruta típica do Pará) que lhe acompanharia por toda a sua brilhante carreira. Motivação do apelido? O pedigree do seu futebol técnico que o consagrou como um dos destaques do futebol regional na sua época, conquistando dois títulos estaduais como profissional (1976-1980).

Roberto Bacuri registrou seu nome com letras garrafais na eternidade alvi-azul. Em 1976 chegou a sua glória máxima vestindo a popular camisa listrada, sendo o maestro de um time de craques formado Patrulheiro, Lupercínio, Willy e Tuíca “Peito de Aço”. Deixou o Paysandu em 1980 para jogar no Ceará Sporting, América-RN e depois voltou a pedido de João Avelino, para junto com Chico Spina e Evandro levar o clube a mais uma conquista estadual, selando de vez seu ingresso para a galeria de jogadores imortais que por aqui passaram.

O exímio jogador de apelido esquisito é, sem sombra de dúvidas, uma das figuras mais fascinantes da história do “Clube de Suíço”. Uma figura mitológica que encerrou sua carreira prematuramente aos 27 anos e com um status vitalício de lenda. O sensacional volante que marcava com a mesma perfeição com a qual estufava as redes. Craque que merece uma justíssima menção neste Memorial.

 

- Esta coluna agradece ao Dr.Alexandre Pires, cuja colaboração foi fundamental para que esta homenagem se concretizasse. 

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