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Meia de 17 anos, Victor Diniz chega ao elenco profissional cheio de sonhos

icone de bola de futebol

Como parte do novo planejamento do Paysandu Sport Club, este ano o grupo do futebol profissional promoveu a integração de quatro novos atletas oriundos das categorias de base, entre eles o meio-campista Jorge Victor Braga Diniz. No futebol, mais conhecido como Victor Diniz, o jovem paraense, natural de Ananindeua, na Grande Belém, aos 17 anos já faz parte do elenco principal bicolor. Nos primeiros dias de pré-temporada, o garoto, que é o mais novo da equipe, se apresentou para a torcida por meio de um bate-papo com a Assessoria de Imprensa do clube. Confira:

A: Quem é Jorge Victor Braga Diniz?

V: É o meia Victor Diniz, ou Vitinho, como me chamavam na base.

A: Como iniciou tua história no futebol?

V: Tudo começou através de uma brincadeira de rua que virou uma paixão. Meus tios me viram jogando e falaram para o meu pai que eu tinha jeito, então iniciei na escolinha do Caixaparah, aos seis anos e fiquei até os 12. Foi onde me acostumei com o futebol e depois virou coisa séria.

Assim como os demais atletas, o jovem bicolor trabalha forte nos treinos

A: Apesar da pouca idade, tu já tens experiência no mundo da bola, inclusive com passagens por outros grandes clubes de massa do futebol brasileiro. Como isso aconteceu?

V: Tudo começou quando me viram jogar um torneio amador em Belém mesmo. Daí fui direto para o Joinville, de Santa Catarina, onde joguei no sub-15. Depois fui para o São Paulo Futebol Clube, fiquei um ano e meio, disputei o Campeonato Paulista, aprendi bastante sobre futebol, tive a oportunidade de trabalhar com excelentes profissionais que me ensinaram muito. Por último, no Botafogo de Ribeirão Preto, onde permaneci um ano inteiro, disputei até as quartas de final do Campeonato Paulista e também aprendi muito.

A: Estás no Paysandu desde quando?

V: Cheguei em 2017, aos 16 anos, e ai fui direto para o sub-17. Disputei dois Campeonatos Paraenses, uma Copa do Brasil e a Copa Sesi.

A: Como recebeste a notícia de que farias parte do grupo profissional desta temporada? 

V: Fiquei muito feliz porque é um sonho, claro, mas é uma coisa que eu não estava esperando.

A: E como tu encaras esse desafio?

V: Oportunidade é assim, surge do nada. Eu fico muito feliz em estar trabalhando com excelentes profissionais, como o nosso técnico João Brigatti, atletas rodados, como Paulo Rangel, Caíque Oliveira, que vieram para fazer parte do elenco. Eles chegam para mim, conversam comigo, me dão dicas e aí eu aprendo com eles a cada dia que eu estou aqui. Faz nove, dez dias, mas eu estou aprendendo demais com este ano e pelo resto do ano eu ainda vou aprender muito. Eu sou muito grato pela oportunidade que o Paysandu está me dando e eu tenho certeza que eu vou honrar tudo isso.

Convivência com atletas mais experientes tem ajudado Victor Diniz

A: Como o grupo te recebeu?

V: Me receberam muito bem. O Brigatti chega para mim e conversa comigo, pergunta se eu preciso de alguma coisa, me dá dicas de como melhorar o meu rendimento. O Fred também, preparador físico, mantém contato comigo em relação a tudo que eu preciso e eu sei que posso contar eles.

A: Como o Victor Diniz pode contribuir com o grupo?

V: A gana de vencer! Sou um tipo de pessoa que gosta muito da vitória, chegar longe. Sou um cara bastante concentrado em tudo, focado, gosto de chegar e brigar pelo meu espaço, respeitando todo mundo, claro que com humildade e pés no chão, mas a única coisa que eu quero esse ano é honrar a camisa do Paysandu, que é um clube que eu amo, e eu sei que oportunidade que tive aqui, eu vou agarrar e aproveitar!

A: Como é o Victor Diniz com a bola nos pés?

V: Sou um cara bastante pensativo. Gosto bastante de poder controlar o jogo, jogar com a bola no pé, ter a bola para o nosso time, para poder a gente sair em busca do gol, cansar menos e ir em busca da vitória sempre.

A: O que representa essa oportunidade?

V: É uma coisa que eu sempre sonhei, estar entre os melhores daqui, no maior clube da Amazônia. Para mim é uma honra, um sonho de criança que às vezes eu nem acredito. Quando eu olho para o lado, olho o material que estou vestindo, olho a camisa que estou usando, o escudo que está no meio peito, eu fico pensativo demais, mas a única coisa que eu quero é aproveitar mesmo tudo isso.

O jovem jogador tem boa estatura e promete bastante seriedade em campo

A: Nessas horas que a ficha cai, tanto a responsabilidade, quanto o prazer do sonho realizado, o que passa pela tua cabeça?

V: Que vale muito a pena! Eu já passei por muita dificuldade em relação à cabeça mesmo. Infelizmente o meu maior incentivador não está mais aqui, que era o meu pai, que falei em 2017, então todas as coisas que eu faço aqui é pensando nele, na minha mãe e na minha avó, que são três pessoas que fizeram parte da minha chegada aqui no profissional e eu acho que a única coisa que eu tenho que fazer é honrar, treinar, suar, que meu pai lá de cima, minha mãe e minha avó aqui em baixo. Eles vão se orgulhar de mim e por tudo que eu vou fazer pela camisa do Paysandu.

A: Qual é mensagem que tu deixas para a torcida bicolor?

V: Eu quero dizer para a Fiel que para mim é a torcida mais apaixonada de Belém, que eu, o elenco, a comissão, todos que fazem parte do Paysandu esse ano, vamos dar o nosso máximo para botar o clube onde ele deve estar, para ganhar títulos, para chegar o mais longe possível. E a torcida pode contar com todos aqui, pode ir para o estádio, pode confiar bastante, que não vai faltar vontade, futebol e nem positividade!

FICHA TÉCNICA

Nome: Jorge Victor Braga Diniz

Naturalidade: Ananindeua (PA)

Nascimento: 14/06/2001 (17 anos)

Altura: 1,83 m

Peso: 70 kg

Posição: meio-campista

Clubes: Joinville-SC, São Paulo-SP e Botafogo-SP

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