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Em busca de captar atletas com vistas ao CT, Paysandu já firmou parceria com 122 municípios

icone de bola de futebol

Apesar de todas as dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus, o Centro de Treinamento Raul Aguilera está muito próximo de ter seus primeiros campos de futebol implantados. Diante do ritmo intenso das obras, o presidente Ricardo Gluck Paul tem dado continuidade à ativação de parcerias firmadas pelo Paysandu Sport Club com ligas esportivas do interior do Estado, a fim de futuramente captar atletas para formação profissional. Dos 144 municípios paraenses, 122 têm convênio com o clube, que em janeiro deste ano assinou um documento junto a Associação de Ligas Desportivas do Estado do Pará (Alidesp), para incentivar a prática do esporte amador. Desde então, o dirigente tem visitado o interior paraense em busca de novas sociedades em prol do clube. Na última quarta-feira (11) foi a vez de Vitória do Xingu, conhecida por elevados investimentos no futebol, tendo uma série de quadras cobertas, campos de treinamento e até mesmo uma moderna arena de futebol. A importância desta cidade para o futebol teve ainda mais relevância após um longo trabalho realizado pelo projeto Zico 10, ex-jogador da seleção brasileira que teve como principal objetivo desenvolver o futebol de base da região. “Não há dúvidas de que se trata de um importante município para ativar a parceria que já temos assinada não apenas com Vitória do Xingu, mas com 122 municípios paraense”, comentou o dirigente.

Ricardo Gluck Paul tem se empenhado para ativar essas parcerias, tanto que somente no mês passado visitou cerca de 20 municípios do Pará, sempre com viagens de curta duração, já que também cumpre expediente diário no Estádio da Curuzu. “O Paysandu tem parceria formalizada com todos esses municípios e é uma obrigação minha ativá-las. E somente indo para campo, entendendo a realidade de cada município, é que podemos ativar da melhor forma possível. São parcerias fundamentais para o fortalecimento do nosso Centro de Treinamento e do futebol paraense como um todo. É uma parceria ganha-ganha, onde ganham o clube, os municípios e todos os jovens envolvidos. Se trata de um dos projetos mais importantes do clube dos últimos tempos!”, afirmou.

Quando o CT estiver pronto para receber as divisões de base, a perspectiva do Paysandu de revelar atletas regionais vai aumentar, o que também poderá significar geração de mais receitas posteriormente com a possível negociação de um deles, além de contribuir para a formação de adolescentes. “O esporte também é uma ferramenta de transformação de pessoas, porque o Paysandu conseguirá transformar a vida de muitas delas desenvolvendo o seu papel social”, destacou Ricardo Gluck Paul.

Hoje, por exemplo, o time sub-23 que realiza boa campanha no Campeonato Brasileiro de Aspirantes é formado por 35 atletas – 29 são paraenses. “Eu acredito que o interior do Estado é um celeiro de craques. Me incomoda muito a gente não ter um maior aproveitamento do jogador local. Hoje, na verdade, até temos bastante atletas paraenses no nosso elenco, mas a ideia é entrar em uma nova era, com a captação de jovens com potencial e perspectiva de futuro promissor”, ressaltou o presidente bicolor.

 

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