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Funcionários bicolores se emocionam ao lembrar da conquista da Copa dos Campeões

icone de bola de futebol

“Foi o dia mais feliz da minha vida. O dia que eu me senti totalmente realizado. Chorei de tanta felicidade”. Esse é o relato de quem está há quase três décadas no Paysandu Sport Club e acompanhou de pertinho a conquista do título da Copa dos Campeões, que nesta quarta-feira (4) completa 19 anos. O massagista Ivan Menezes estava lá no Estádio Castelão, em Fortaleza (CE), onde o time bicolor derrotou o Cruzeiro-MG por 4 a 3, no tempo normal, e depois 3 a 0, nos pênaltis, resultado que garantiu ao Papão o maior título da história do futebol da Amazônia.

“As lembranças daquele dia nunca vão morrer. Guardo cada momento com muito carinho de tudo que aconteceu, foi coisa de Deus mesmo. Antes, durante e depois do jogo foi só emoção. A festa que a torcida fez nas ruas da cidade, na orla, todo mundo cantando. Nesse dia o Paysandu conquistou não só a Copa dos Campeões, mas conquistou também muitos brasileiros. Aquele time encantou o país”, completou Ivan, que atravessou o campo de joelhos após a partida.

Luis Fernando completou a última cobrança de pênalti

Médico do clube desde o início dos anos 2000, José Silvério também esteve lá. Ele guarda na memória os momentos que viveu depois da decisão com o amigo de profissão e de clube, Wilson Fiel, que faleceu ano passado, vítima da Covid-19. “Normalmente a delegação viaja apenas com um médico, mas todos nós queríamos estar juntos naquele momento. Foi uma final muito tensa, mas que terminou do jeito que a gente queria. Lembro com carinho da comemoração com o meu amigo Wilson Fiel que se emocionou e chorou muito na hora da entrega das medalhas", contou.

Um dos maiores times da história do Paysandu. Ivan e Cristóvão (agachados) estavam lá

Funcionário mais antigo do clube com 35 anos de casa, Cristóvão Mendes considera-se um privilegiado, já que viveu todas as grandes conquistas do Paysandu. O roupeiro da equipe pouco acompanhou o jogo por causa dos afazeres no vestiário, mas garante que foi um dos que mais comemoraram o título. “Pouca gente acreditava. Aquele nosso time já tinha chegado longe, mas como perdeu o jogo da ida em Belém, então muitos achavam que a gente não tinha mais chance, só que provamos que aquele time era um timaço em todas as posições. Eu sempre acreditei na virada”, relembrou.

Capa do jornal O Liberal no dia seguinte após a conquista

O Paysandu estreou na Copa dos Campeões no dia 3 de julho de 2002, com um empate em 1 a 1 diante do Corinthians-SP, no Estádio Mangueirão, onde mandou todos os jogos, menos a segunda partida da final. Em seguida, um 0 a 0 com o Fluminense-RJ e, no encerramento da primeira fase, vitória por 3 a 1 sobre o Náutico-PE. Nas quartas de final, a equipe superou o Bahia, por 2 a 1; já nas semifinais, uma grande vitória por 3 a 1 sobre o Palmeiras-SP, que tinha o recém-campeão do mundo, o goleiro Marcos. E na decisão, o Papão perdeu na ida para o Cruzeiro-MG, por 2 a 1, mas venceu no Castelão, em Fortaleza, pelo placar de 4 a 3, no tempo normal, e 3 a 0, nos pênaltis.

O título garantiu o Paysandu na Copa Libertadores da América do ano seguinte, naquela que até hoje é a única participação de um time da Amazônia no torneio intercontinental.

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