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Paysandu moderniza sua marca própria

icone de bola de futebol

Com as vendas de natal e o lançamento da nova coleção Origens, em dezembro de 2019, a Lobo obteve um crescimento de 21% nas vendas em comparação ao mesmo período do ano anterior. Foram mais de quatro mil camisas vendidas apenas no mês passado. Após esse período, o clube inicia o processo de franqueamento de suas lojas, mantendo a marca como patrimônio do Clube e de sua imensa e apayxonada torcida.

Franquear a rede de lojas é uma evolução natural, fruto da maturidade da marca e da consolidação da operação, com objetivo de dar ainda mais segurança para sua gestão, que será assumida por profissionais especializados, o que vai proporcionar não apenas sua sustentabilidade, mas também um crescimento acelerado e sem geração de passivos à instituição, que pode enfim, voltar a focar em suas atividades principais. “A Lobo mantém seu papel vanguardista no que tange à marca própria, verdadeiro patrimônio tangível e intangível do Paysandu e de sua torcida, quando de forma profissional atinge o amadurecimento necessário para o processo de franqueamento das lojas, incentivando sua sustentabilidade e seu crescimento dentro de uma rentável operação, e firmando-se como uma das principais fontes de receita para o clube, que voltará a focar em sua atividade fim, em especial o futebol, que é o mais vitorioso do Norte”, destacou Emmanuel Athayde, diretor estatutário da Lobo.

Os novos uniformes da coleção Origens foram lançados em dezembro do ano passado

DONO DA MARCA, COMO SEMPRE FOI

O presidente Ricardo Gluck Paul esclarece que franquear não é vender a marca. “É muito importante que o nosso torcedor entenda que não estamos vendendo a Lobo, pelo contrário, com o movimento de terceirização da operação através das franquias, poderemos nos concentrar no que é mais estratégico: desenvolvimento de produtos, campanhas e coleções, valorização de mercado, etc. Enfim, estamos seguindo um modelo mundialmente testado por grandes marcas para, não só manter a Lobo financeiramente saudável, mas, sobretudo, impulsionar seu crescimento”, explicou.

MAIS SEGURANÇA

A decisão ainda blinda a marca de ser entregue a gestores que possam colocá-la em risco por decisões gerenciais equivocadas. É um processo no qual o clube só tem a ganhar. Ao mesmo tempo em que zela e protege a marca, incentiva seu crescimento e consequente ganho financeiro, livra o clube dos passivos que a operação direta traz, e ainda mantém as decisões institucionais que garantem que seus valores e sua missão sejam respeitados, além da propriedade da marca, que permanecerá registrada em nome do Paysandu. Já apresentada ao Conselho Deliberativo do clube, a mudança representa uma evolução positiva para a direção atual e todas as outras que virão.

Os atletas e integrantes da comissão técnica trabalham vestidos com a nova pele da Lobo

A preocupação da Diretoria neste processo vai além da profissionalização da gestão. Por considerar toda a complexidade que envolve o negócio Lobo, o clube encontra nessa nova era de abertura de franquias a estabilidade profissional executiva que a troca de diretores estatutários não alcançaria. “Sendo bem objetivo, estamos falando de livrar o mandatário da desumana obrigação de decidir entre pagar um fornecedor da Lobo ou uma eventual folha salarial de jogadores. Não é segredo para ninguém que o futebol de uma forma geral é um negócio deficitário em todo Brasil, sobretudo no Norte”, complementou Emmanuel.

COLEÇÕES E PRODUTOS

No novo formato, as escolhas de novas coleções Lobo permanecem em poder do Paysandu Sport Club.

Além da expansão da rede de lojas, outros produtos, dos mais variados segmentos, que antes não eram comercializados pelo clube, em breve passarão a ser vendidos nas lojas Lobo.

A escolha dos uniformes vai continuar em poder do Paysandu, que sempre foi o dono da marca

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS INVESTIDORES

Com a rede de franquias implementada, as oscilações de mercado, no geral ligadas ao resultado dentro de campo, passam para os franqueados, os quais serão selecionados por empresa especializada com base em vários aspectos pré alinhados com o Paysandu, como a capacidade financeira do candidato, experiência no segmento de varejo, envolvimento com a marca/clube, dentre outros requisitos. “Vale destacar que outros importantes clubes do Brasil já iniciam suas operações de marca própria terceirizando a gestão direta da operação, com vistas a obter melhores resultados para o clube” pontuou Deivy Leite, sócio-gerente da Véstore, empresa desenvolvedora do projeto de franquias. “O Paysandu foi o primeiro clube a ter marca própria e hoje tem base de dados suficiente para tomar esta decisão, que será tendência neste segmento: terceirizar a operação e receber royalties substanciais, acima da média de mercado. Desta forma, reduzirá riscos e otimizará a estrutura operacional, ganhando potência e profissionalismo”, completou.

É a terceirização dos riscos, onde o Paysandu passará a receber exclusivamente o resultado financeiro da marca, que poderá ser aplicado em sua totalidade nas atividades fins do clube, sem que coloque em risco a operação do negócio Lobo. No modelo atual, todo faturamento passa pela instituição, o que gera riscos gerenciais para Lobo e altos custos operacionais e administrativos. “As estimativas de ganho com a abertura das franquias são otimistas e por uma série de fatores apontam para a obtenção de um resultado financeiro superior ao que o Paysandu vem conseguindo com a marca própria nos últimos anos”, afirmou Márcia Moreira, sócia da empresa Perfil Advisory Accounting, responsável pelo controle gerencial da marca Lobo desde o ano de 2017.

MELHORA NO ATENDIMENTO

Outro ganho que o novo modelo promete entregar ao torcedor é substituir o atendimento tradicional por uma verdadeira experiência de compra. Com ajustes no visual merchandising das lojas, programas de treinamentos constantes dos vendedores pela franqueadora e implantação do conceito de atendimento apayxonado, o formato de franquia irá atender uma necessidade natural do varejo: encantar o cliente. “Quando o novo conceito de trabalho estiver 100% implementado, teremos uma verdadeira revolução no atendimento da Lobo. Este processo inicia-se no primeiro dia de cada loja franqueada, e em até seis meses, a nova cultura estará enraizada", garantiu Paulo Ornela, especialista em varejo e consultor para implementação de franquias. Ele revelou ainda que a expansão para cidades do interior do Pará e também a outros estados é um dos objetivos do projeto: “estamos finalizando a estruturação para isso, com o mix de produtos adequado, métricas estabelecidas e as rotinas bem definidas", destacou.

Todas as camisas tiveram altíssimo índice de aprovação por parte do torcedor

ARRECADAÇÃO E INVESTIMENTOS

De acordo com Maurício Ettinger, vice-presidente de Gestão bicolor, o modelo de franquia irá viabilizar a expansão planejada da operação e o consequente aumento de arrecadação, limitada no modelo atual pela necessidade de investimentos na marca, que depende da realidade financeira do clube.

ABERTURA DE NOVAS LOJAS

Além das lojas já existentes, mais seis já estão em programação de abertura, sendo quatro delas fora da região metropolitana, e para as quais a franqueadora afirma já existirem investidores interessados, inclusive para importante loja do estádio da Curuzu. “A questão da expansão está planejada e bem definida. O estudo de mercado apontou que a cidade de Belém absorve sete lojas, locadas em pontos específicos para cobrir determinadas áreas com conforto ao torcedor e sem prejudicar o fluxo das demais lojas. O crescimento previsto para além deste número se dará através de novos mercados, um dos principais desafios colocados à franqueadora após a implementação do novo modelo.” finalizou Emmanuel Athayde.

Com este objetivo de evolução, modernidade, segurança jurídica e melhores resultados financeiros para o clube, a Lobo inicia em 2020 a transição do atual modelo de operação, para o franqueamento de suas lojas.

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